O mineiro Sandro Meira Ricci foi o árbitro do Brasil escolhido pela Fifa para apitar na Copa do Mundo de 2014, ao lado de nomes como o inglês Howard Webb, que foi o juiz da final do Mundial de 2010, informou a entidade nesta quarta-feira (15).
A lista de 25 árbitros inclui nove da Europa, cinco da América do Sul, quatro da Ásia, três da África e três da Concacaf (América Central e América do Norte). Cada árbitro foi escolhido junto com dois assistentes do mesmo país.
Ricci, de 39 anos, forma o trio brasileiro ao lado de Emerson de Carvalho e Marcelo van Gasse. O juiz tem histórico de polêmicas, como o processo contra Neymar, que através do Twitter o ofendeu em 2010 com frases como “juiz ladrão, vai sair de camburão”. Por conta disso, Ricci ganhou uma indenização de R$ 15 mil.
No mesmo ano da rusga com o agora craque do Barcelona, Ricci também foi alvo da torcida do Cruzeiro ao marcar um pênalti do zagueiro Gil sobre Ronaldo, à época no Corinthians, no fim do jogo. Com o gol, o Timão assumiu provisoriamente a liderança do campeonato, ao passo que a Raposa viu suas chances de chegar à taça serem praticamente enterradas.
Por outro lado, Ricci ganhou a confiança da Fifa ao apitar jogos importantes, como a final do último Mundial de clubes, entre Bayern de Munique e Raja Casablanca.
Mais juízes
Nestor Pitana foi o árbitro escolhido da Argentina. A Alemanha será representada por Felyx Brych; Carlos Velasco será o árbitro da Espanha, e Nicola Rizzoli foi o escolhido da Itália, enquanto não houve qualquer árbitro da França.
O inglês Webb distribuiu 14 cartões amarelos e um vermelho na final entre Espanha e Holanda na Copa do Mundo de 2014, mas ainda assim foi bastante criticado por não ter expulsado nenhum jogador holandês depois de um primeiro tempo violento.
A Espanha sagrou-se campeã na África do Sul com uma vitória por 1 x 0, na prorrogação. Através de comunicado, a Fifa comentou:
– Implementamos um programa abrangente para garantir que os árbitros do seu principal torneio estejam em excelentes condições. Os árbitros selecionados para a Copa do Mundo no Brasil foram escolhidos principalmente com base em suas personalidades e habilidades de compreensão do futebol, no sentido de analisar o jogo e as abordagens táticas dos times relativamente a cada jogo
(Por Brian Homewood, com reportagem adicional de Pedro Fonseca, no Rio de Janeiro)
