Letícia kathucia/GD
| AE/Arquivo |
As Forças Armadas atuarão na Copa do Mundo somente em caso de extrema urgência. Foi o que declarou durante coletiva à imprensa na tarde desta quinta-feira (05), o Comandante da 13º Brigada de Infantaria Motorizada, General José Carlos Braga de Avellar, que aconteceu no prédio da instituição, em Cuiabá. Ao todo, serão 1.600 militares responsáveis em executar ações de defesa, durante a Copa do Mundo de 2014. A atuação acontecerá em todo o estado e será encerrada logo após a Copa.
As Forças Armadas divulgaram o plano de Coordenação de Defesa de Área (CDA). O principal objetivo é prevenir eventuais ações criminosas. Em Mato Grosso cerca de 500 militares já atuavam no estado, principalmente em regiões fronteiriças. Entre os serviços que serão prestados estão também o bloqueio de 30 km do Rio Cuiabá, nos dias de jogos, e também a restrição de aeronaves particulares.
Foram definidos 10 eixos de atuação. Defesa Aeroespacial e Controle do espaço Aéreo, Proteção de Estrutura Estratégicas, Defesa Marítima e Fluvial, Cooperação nas Fronteiras, Fiscalização de Explosivos, Segurança e Defesa Cibernética, Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear, Prevenção e Combate ao Terrorismo, Emprego de helicópteros e Forças de Contingência.
Em relação a eventuais manifestações, que possam vir a acontecer durante a Copa em Cuiabá, os oficiais alegam total preparação, mas afirmaram que o Exército só irá intervir em caso de esgotamento total da capacidade dos demais órgãos de segurança pública, mediante solicitação do Governo do Estado.
“O exercito não estará presentes nas manifestações. O monitoramento dessas ações é uma obrigação da segurança pública. Até porque, temos certeza que se as manifestações acontecerem serão de uma maneira plenamente pacifica”, afirma o Comandante General Avellar.
Todo o contingente contará também com 4 helicópteros, 6 viaturas blindadas e 9 embarcações. Todo o processo de capacitação dos agentes teve inicio desde o anúncio que de o Brasil seria sede da Copado Mundo, aproximadamente 5 anos, com custo de R$ 709 milhões em todo o país.
