Pagamentos serão suspensos nos próximos 60 dias

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Simone Ishizuka/ GD


Dentro do plano do ‘corte de gastos’ na Assembleia Legislativa, o presidente Guilherme Maluf (PSDB) anunciou que vai suspender todos os pagamento nos próximos 60 dias, além de exonerar um grande número de cargos comissionados dentro da Casa de Leis. 

Após a visita do governador Pedro Taques (PDT), na manhã desta segunda-feira (02), o presidente do legislativo disse que vai unir forças para executar o plano de enxugamento da máquina que, para ele, será inevitável.

“Nós faremos hoje a emissão do decreto onde nós faremos a demissão de boa parte dos funcionários comissionados, até que possa fazer uma reestruturação da Casa e propor um novo quadro funcional. Faremos também um decreto suspendendo todos os pagamentos da Assembleia Legislativa por 60 dias”.

O deputado enfatizou que esta medida pode resultar na nomeação de concursados. Cerca de 180 aprovados no último concurso da AL ainda aguardam serem chamados para exercer os cargos apontados.

“Nesta reforma administrativa, nós vamos dar prioridade aos concursados. Então, eles vão ser chamados. Talvez eu não consiga chamar todos juntos. Mas eles vão ter prioridade sim neste novo quadro funcional da AL”.

Auditoria – Mesmo tendo garantido, durante a campanha, de que não faria auditoria no legislativo, Maluf voltou atrás e disse que fará uma vistoria para prestar contas à sociedade. Embora a decisão possa revelar dados negativos da antiga gestão, o parlamentar ressaltou que a medida não se trata de ‘caça as bruxas’.

“Isso não se trata, em absoluto, de abrir a caixa preta, se trata em respeito à sociedade para se ter esse conhecimento. Até porque eu possa fazer um planejamento estratégico da Casa, tenho que saber a real situação”.

Maluf explicou que diversos fatores geraram dúvidas, antes que ele tomasse a decisão. Para ele, a medida é importante para que a nova gestão tenha conhecimento da real situação da Casa de Leis e, assim, traçar um plano de metas de execução durante o mandato.

“O próprio quadro funcional causou dúvidas. Eu tenho dúvidas de quantos funcionários exatos, onde estão estes funcionários, como eles prestam serviços a Casa. Então eu preciso ter este conhecimento, antes de reduzir. Porque muitas vezes existem funcionários que exercem atividades no exterior, bate ponto aqui e exerce fora. Isto tem que ser levado em conta. Existe dúvida sim e prioridades que iremos estabelecer. Quais são os contratos prioritários, quais não são. Então, isso eu vou rever estes contratos”, finalizou.
 

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