Alta do dólar afeta fortunas de bilionários ao redor do mundo

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Todos os anos, as variações de câmbio afetam a lista dos bilionários FORBES, fazendo com que aqueles que vivem nos países onde dólar está mais valorizado subam no ranking e vice-versa. A cotação da moeda norte-americana foi especialmente importante no último ano: o dólar deslizou em mais de 80% dos 68 países avaliados.

A agitação política e o crescimento econômico um tanto morno esmagaram a taxa de câmbio europeia. Com uma queda de 67% em relação ao ano passado, a grívnia, moeda ucraniana, teve o pior desempenho mundialmente do ano passado até hoje.

O rublo, na Rússia, não ficou muito atrás, com uma queda de 44%. É o pior resultado desde 1998. O magnata das telecomunicações Vladimir Yevtushenkov sentiu isso na pele, o bilionário perdeu cerca de US$ 6,2 bilhões no último ano.

Algumas das principais moedas da Ásia, África e América Latina também caíram significativamente em relação ao dólar. O iene, no Japão, teve uma queda de 14%. O dólar australiano em relação ao mercado de commodities enfraqueceu.

A moeda da Nigéria teve também uma queda de 19%, já que o mercado de petróleo e os conflitos políticos internos se agravaram. Isso afetou diretamente o bilionário Aliko Dangote, homem mais rico da África, que perdeu pouco mais de US$ 10,3 bilhões nos últimos 12 meses, um recorde entre os presentes na lista.

A única moeda a subir consideravelmente em relação ao dólar foi o peso filipino, um aumento de apenas 1,3%. Ele ganhou força em meio a um boom econômico e uma atualização do governo. A avaliação feita pela FORBES foi em 13 de fevereiro e alguns enfraquecimentos monetários, por exemplo, o real, continuaram desde então.

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