Itália tem o primeiro “museu do cocô” do mundo

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A Itália é conhecida por ser o berço da arte renascentista reunindo museus impressionantes, como o Museu do Vaticano, em Roma, e a Galleria degli Uffizi, em Florença. Porém, o país também tem uma atração, digamos, bem bizarra, algo bem diferente do belíssimo afresco de Michelangelo na Capela Sistina ou da estátua Pièta na Basílica de São Pedro. Na pacata província de Piacenza, localizada na Emília Romana, foi criado o primeiro museu do cocô do mundo, chamado de “Museo della Merda”.

O espaço cultural nada comum, instalado dentro do castelo Castelbosco, tem uma coleção totalmente inspirada nos excrementos humanos e de animais. O objetivo é informar os visitantes sobre o papel das fezes na tecnologia, cultura, medicina e história ao longo dos séculos. É abordado como elas foram utilizadas em diversas partes do mundo em questões artísticas e ecológicas, inclusive falando da importância de sua reciclagem.

Além da parte educativa, são exibidas fotografias, pinturas e ilustrações. Muitas das obras têm as fezes como o principal elemento, como os trabalhos de Roberto Coda Zabetta, que utiliza esterco e resina para a produção de seus quadros. Outro destaque é a galeria que mostra a importância do elemento para a construção, exibindo tijolos sustentáveis com grande capacidade de isolamento e produzidos com excrementos de vacas.

A ideia veio do proprietário do castelo, o fazendeiro Gianantonio Locatelli, que constatou que seus animais produzem mais de 100 quilos de esterco por dia. A partir daí, ele desenvolveu um sistema de reciclagem das fezes para a produção de energia e criou o museu que tem uma temática no mínimo inusitada. Gianantonio contou com a ajuda dos curadores Luca Cipelletti, Gaspare Luigi Marcone e Massimo Valsecchi para montar o acervo.

O Museo della Merda fica aberto entre maio e agosto, nos sábados e domingos, sendo preciso ligar com antecedência e marcar um dia para a visita. Para mais informações, acesse o site oficial: http://www.theshitmuseum.org/

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