Não é com experiência na competição que o grupo chamado por Dunga nesta quinta-feira que a seleção brasileira vai triunfar nas duas primeiras rodadas das eliminatórias para a Coa do Mundo de 2018.
Dos 23 chamados para os jogos contra o Chile, no próximo dia 8, em Santiago, e Venezuela, em Fortaleza, cinco dias depois, só dois sabem o que é jogar uma partida valendo vaga na Copa, o que o próprio treinador considera mais difícil que um jogo do Mundial.
E ainda assim com experiência modesta. O zagueiro Miranda participou de quatro jogos no qualificatório para a Copa de 2010, e todos na reta final, quando a seleção, também comandada por Dunga, já estava quase com a vaga garantida ou até classificada.
O outro com experiência é o lateral-esquerdo Marcelo, que tem um só um jogo desse tipo, contra o Equador. Assim, os 23 de Dunga contabilizam apenas cinco jogos por eliminatórias.
É verdade que o Brasil não jogou as eliminatórias passadas, por ser sede do Mundial de 2014. Mas também é verdade que Dunga preferiu deixar de fora da lista veteranos que chamou recentemente e com muita experiência nesse tipo de jogo, como Robinho e Kaká.
Além disso, muitos dos jogadores chamados por Dunga participaram de dois fracassos retumbantes da seleção em competições sul-americanas: as Copas Américas de 2011 e 2015, quando o time nacional não passou das quartas de final, sendo eliminado em ambos os casos pela seleção do Paraguai.
