Servidores da saúde, segurança e educação esvaziam locais de trabalho

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Servidores da saúde, educação e segurança esvaziam locais de trabalho e mantêm somente os serviços essenciais sob o regime de greve. A paralisação em protesto a proposta de pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) pelo governador Pedro Taques (PSDB), envolve 28 das 32 categorias representadas pelo Fórum Sindical de Mato Grosso.

Saúde

O sindicato dos Servidores Públicos da Saúde e do Meio Ambiente do Estado de Mato Grosso (Sisma/MT), informou que a programação no interior seguirá com os 15 ERS fechados, mas mantendo plantão de regulação e rede de frio, e em quatro Hospitais Regionais, mantendo 100% dos serviços de urgência e emergência e 30% dos essenciais, com desmarcação dos procedimentos eletivos, com concentração dos servidores nas portas das unidades com faixas de identificação de greve geral.

Segurança

O Sindicato dos Servidores penitenciários do Estado de Mato Grosso (Sindespen/MT) também entrou em greve por tempo indeterminado. A recomendação dirimida pelos líderes do Sindicato é que 30% dos servidores atendam no local de trabalho e outros 70% deverão ficar em frente das unidades para dar algum apoio, conforme informou o presidente do sindicato, João Batista Pereira de Souza, em nota.

Já o presidente da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiros Militares de Mato Grosso (ACS/MT), Adão da Silva, relata que os associados serão fazem a partir de hoje a “operação padrão”, que consiste em ‘cumprir as leis à risca’. Silva exemplifica que em uma avenida onde a velocidade máxima permitida é de 40km/h, os militares em ronda não ultrapassarão este limite, que habitualmente não é respeitado pelo princípio do atendimento imediato em ocorrências.

O Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso (Siagespoc), informou que serão mantidos os 30% do efetivo em atividade, priorizando plantão, e em operação legalidade, similar à operação padrão. Os demais serviços continuarão reunidos nos locais definidos para concentração e atos de mobilização, ou unidades policiais, com todos devidamente uniformizados, conforme recomendação do sindicato.

O Siagespoc informou ainda que os deverão ser priorizados os serviços relativos à lavratura de Auto de Prisão em Flagrante Delito, Apreensão de Menor Infrator, Requerimento de Medidas Protetivas e outros de caráter urgente e essencial, como Requisições Judiciais, restituição de veículos e objetos apreendidos e liberação de óbitos.

Educação

O Sindicato dos trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) informou que também está em greve geral. Entre as pautas está o pagamento da RGA, equivalente a 11,28% e o posicionamento contrário contra a criação das Parcerias Público-Privadas (PPPs). Outra reivindicação é a realização de concurso público, com a criação de um calendário com prazos para a realização dos processos seletivos.

O Sindicato dos Trabalhadores da Educação Superior do Estado de Mato Grosso (Sintesmat), também deflagraram greve geral nesta manhã, com tempo indeterminado, suspendendo aulas nos campi da Universidade Do Estado de Mato Grosso (Unemat).

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