Réu é absolvido pela segunda vez da morte de Suzani Gonçalves

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Foto – Joel Teixeira


O réu José Segalla Junior foi absolvido hoje em júri popular, da morte da jovem Suzani de Souza Gonçalves. O julgamento começou ontem por volta de 08:30h e terminou hoje, por volta das 16:40h.

Segalla já tinha ido a júri em 2014, e foi absolvido, mas o Ministério Público Estadual recorreu. A promotora Eulália Melo destacou que recebeu o processo para estudar a 4 semanas atrás apenas. Questionada sobre quem matou Suzani, ela destacou que não sabe dizer além do que está nos autos.

“Na época a autoridade policial indiciou o acusado que foi julgado hoje, entendendo que não haviam elementos que apontassem para outros suspeitos”, afirmou. Segundo ela, não surgiu nada novo e não se busca nada novo, apenas apreciando o que já existe no processo para o julgamento.

A defesa foi feita pelos advogados Silvio Eduardo Polidório, Paulo Rogério e Jaime de Carvalho Filho. Os defensores destacaram que a vitória não é da defesa, mas da Justiça. Silvio Polidório destacou que acompanha o processo desde 2012 e ficou feliz com o resultado.

O juiz Fábio Petengill destacou que a soberania do júri popular é reconhecida e tem a palavra final. “O que foi decidido é o entendimento dessas pessoas que representam o povo”, disse ele. O júri anterior segundo ele, foi bastante tumultuado mas este segundo julgamento transcorreu de forma tranquila.

O crime aconteceu em janeiro de 2012.  Suzani foi dada como desaparecida desde o dia 8 de janeiro, mas seus restos mortais só foram encontrados cerca de três meses depois, cobertos por calcário, a cerca de 15 quilômetros do município. Foi realizado exame de DNA para comprovar identificação e a família só pode realizar o enterro quatro meses após a morte.

No processo consta que ela saiu de casa, às 19h30 dizendo para a mãe que ia comer um lanche. Foi vista pela última vez em um carro vermelho, acompanhada de um rapaz, que era José Segalla.  A polícia prendeu José, que sempre negou o crime. Ele ficou dois anos e meio preso.

Agora o mistério permanece: quem matou Suzani?

Por: Angela Fogaça

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