Defesa nega acordo de delação premiada entre Silval e Ministéro Público Estadual

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Os advogados Ulisses Rabaneda e Valber Melo afirmam que continuarão buscando anular processos em instâncias superiores

.Após veiculação da nota do colunista do O Globo, Lauro Jardim, de que o ex-governador Silval Barbosa (PMDB) estaria prestes a firmar acordo de delação premiada com o Ministério Público Estadual (MPE) e ainda devolver ao erário o montante de R$ 70 milhões, a defesa negou a informação.

Segundo os advogados Ulisses Rabaneda e Valber Melo, a notícia divulgada pelo O Globo “não procede”.

Por meio de nota enviada ao site O Independente, eles afirmam que o ex-governador continua se defendendo de todas as imputações formuladas contra ele e que a orientação de Silval é para que eles recorram a todas as instâncias superiores.

Os recursos impetrados pela defesa visam tanto buscar a revogação das prisões do ex-chefe de Estado, sob o argumento de excesso de prazo, quanto a anulação dos processos instaurados em decorrência das  cinco fases da Operação Sodoma, que apura supostas fraudes na concessão de incentivos fiscais, corrupção e lavagem de dinheiro, que teriam sido praticados durante a gestão de 2011 a 2014.

Por conta da posição do ex-governador em negar as imputações, o próximo passo de sua defesa será na tentativa de anular a Sodoma, desta vez, no Supremo Tribunal Federal (STF).

 

Confira a nota da defesa de Silval Barbosa na íntegra:

NOTA

A respeito da informação veiculada hoje no site O GLOBO e reproduzida nos demais veículos de comunicação em Mato Grosso, sobre suposto acordo de colaboração premiada de Silval Barbosa, a defesa vem reafirmar que a noticia não procede.

Silval Barbosa vem se defendendo de todas as imputações formuladas desde o início da operação SODOMA, tendo orientado sua defesa técnica a continuar recorrendo às instâncias superiores na tentativa de demonstrar tanto a desnecessidade da custódia, seu prolongamento excessivo, quanto a nulidade dos atos processuais praticados no bojo da citada operação.

Neste sentido, a defesa já estuda as próximas ações a serem implementadas, inclusive no Supremo Tribunal Federal.

Valber Melo e Ulisses Rabaneda

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