Silvana Ribas/ GD
Cúpula da Segurança Pública do Estado e chefes de outras quatro secretarias se reúnem com autoridades e representantes da cidade de Colniza (1.065 km a Noroeste), na manhã desta segunda-feira (24). Reunião contou com representantes do executivo, legislativo e entidades civis.
Em pauta a investigação da chacina que deixou nove vítimas na Gleba Taquaruçu, ocorrida na madrugada da última quarta-feira (19).
| Divulgação PJC Sociedade cobra soluções para os conflitos na região |
Além do secretário Rogers Jarbas, titular da Segurança Pública, os secretários Max Russi, da Secretaria do Trabalho e Assistência Social (Setas), Suelme Evangelista, da Secretaria de Agricultura Familiar e Assuntos Fundiários e Evandro Alexandre Ferraz, da Casa Militar, chegaram por volta das 11h.
O objetivo da primeira reunião foi ouvir as principais reinvindicações da população, que ainda está sob o impacto do crime ocorrido na gleba Taquaruçu do Norte, distante cerca de 250 km do perímetro urbano de Colniza. Mas o discurso dos presentes é de que as ações para contar a violência na região, principalmente em relação ao trabalho no campo passa pela regularização fundiária.
As vítimas foram executadas de forma cruel, com golpes de facão, enxadas, foices e com tiros de armas de grosso calibre. Segundo a Polícia, algumas foram amarradas e torturadas. Crime foi praticado por grupo de pelo menos quatro encapuzados.
Delegado Marcelo Miranda Muniz, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), integra a força tarefa da Segurança Pública, deslocada para região com a finalidade de chegar na autoria dos crimes.
