Fagner será julgado por agressão a Cueva, mas só depois da final do Paulista

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O presidente do Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo (TJD), Delegado Olim, disse nesta terça-feira que o lateral corintiano Fagner vai ser julgado por conta da troca de agressões com o são-paulino Cueva durante a semifinal do Paulistão.

No entanto, o dirigente afirmou que o julgamento só deve acontecer depois da decisão do estadual, marcada para os dias 30 de abril e 7 de maio. Corinthians e Ponte Preta vão se enfrentar na final do Paulista a partir do próximo domingo.

“Só depois do Paulista teremos decisão. (Julgamento) Só lá pro dia 9, já acabou o campeonato, já foi até a festa do campeão”, disse o delegado à Fox Sports.

De acordo com o presidente, o TJD-SP só se reúne às segundas-feiras. Em 1º de maio, por exemplo, será feriado, e no dia 8 acontece a festa da federação.

Wilson Marqueti Junior, procurador-geral do TDJ-SP, afirmou no Bate-Bola Debate que até o final desta tarde pode ser definida a acusação contra Fagner.

“As imagens devem estar chegando hoje para serem analisadas, e então com elas veremos qual será a denúncia, o artigo. Infelizmente eu ainda não vi as imagens. Eu vi a imagem que me foi mandada por telefone, mas pedi o vídeo da partida inteira para ver o contexto do lance. O que eu vi é o que a mídia passou”, explicou.

“Até hoje, no final da tarde, deveremos ter uma resolução melhor”.

“Dependendo da gravidade, pode ocorrer esse pedido (de suspensão preventiva). Daí o presidente do tribunal é quem vai decidir. Eu queria deixar bem claro é que a procuradoria tem pautado suas atitudes dentro da transparência e da uniformidade nas condutas. O tribunal não tem intenção de prejudicar ninguém, ele se pauta na legalidade”, continuou Wilson Marcheti Junior.

O delegado Olim, também no Bate-Bola Debate, explicou mais da situação.

Procurador do TJD-SP diz que pode haver suspensão preventiva a Fagner

“Como já marquei as futuras reuniões, seria mais o caso de uma emergência. Aí seria com o procurador”, disse Olim, citando o procurador-geral, Wilson Marqueti Júnior.

“Sempre com a maior rapidez, nada para depois. Esse é um lance que o juiz não viu, estamos tomando as medidas cabíveis”, garantiu.

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