Presos 2 criminosos que mataram 9 em chacina

Data:

Compartilhar:

Gazeta digital

FotovDivulgação/Sesp

Três dos quatro homens que comandaram a chacina onde 9 trabalhadores rurais foram executados com requintes de crueldade, na Gleba Taquaruçu do Norte, zona rural de Colniza (1.065 km a noroeste), foram identificados. Dois deles foram presos. São eles: Pedro Ramos Nogueira, conhecido como “Doca”, 52, preso no distrito de Guatá, no município. Já o sobrinho dele Paulo Neves Nogueira, 35, foi preso no distrito de Tabajara, em Machadinho D’Oeste (RO).

O terceiro executor está foragido é Ronaldo Dalmoneck, o Sula, 33 anos. A Polícia suspeita que ele foi o responsável pela decapitação de algumas das vítimas.

Já o quarto suspeito de participação na chacina, conhecido como o chefe do grupo identificado como “Encapuzados” o ex-policial militar de Rondônia Moisés Ferreira de Souza, o Moisés do COE (Comando de Operações Especiais) está foragido de uma ação penal que responde junto com Ronaldo por roubo.

A Polícia Civil suspeita de que ele tenha participação nos assassinatos em Colniza. A chacina ocorreu na manhã do dia 20 de abril.

Os nomes foram anunciados na tarde desta terça-feira (2), pelo Secretário de Segurança Pública (Sesp), Rogers Jarbas. Participarão da entrevista o delegado regional de Juína, José Carlos de Almeida Junior, o delegado municipal de Colniza, Edson Pick, o delegado da DHPP, Marcelo Miranda, e o comandante regional da Polícia Militar em Juína, tenente-coronel Eduardo Henrique de Souza. O grupo integra a Força Tarefa criada após o massacre, que ganhou repercussão internacional.

As vítimas da chacina são: Fábio Rodrigues dos Santos, Izaul Brito dos Santos, Ezequias Santos de Oliveira, Samuel Antônio da Cunha, Francisco Chaves da Silva, Sebastião Ferreira de Souza, Aldo Aparecido Carlini, Edson Alves Antunes e Valmir Rangeu do Nascimento.

Sete vítimas são de Rondônia, uma de Mato Grosso e uma de Alagoas, todos homens adultos.

Laudo preliminar aponta que foram amarradas e executadas com armas calibre 12 e golpes de facão, algumas delas inclusive amarradas. Foram quase dois dias para que os corpos fossem retirados da área de mata e chegassem até a sede do município, distante cerca de 250 quilômetros na mata.

As investigações continuam para buscar os foragidos.
 

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Notícias relacionadas