São Paulo vive rotina de vexames, perde dinheiro e sofre em mata-mata

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A crise política não tem mais o mesmo peso negativo recente, mas as dificuldades do São Paulo agora se concentram no gramado.

E não são poucas.

Em 22 dias, o time tricolor chegou à sua terceira eliminação em 2017 na última quinta-feira e terá de se concentrar apenas no Brasileiro até o fim do ano. A humilhação sofrida com o adeus precoce da Copa Sul-Americana diante do modesto Defensa y Justicia abala diretamente a blindagem que se esperava com o ex-goleiro Rogério Ceni no banco de reservas e atinge outras partes do clube.

Entre elas, as suas contas: com a saída nas semifinais do estadual para o Corinthians (R$ 5 milhões ao campeão), na quarta fase da Copa do Brasil para o Cruzeiro (R$ 15 milhões idem) e na primeira fase da Sul-Americana (R$ 12 milhões idem), o faturamento com premiações fica comprometido.

Seria uma receita importante, considerando que existem situações pendentes relativas a nomes como Pratto, Maicon e outros em seu elenco.

Se as vendas de David Neres e Lyanco ajudaram a equilibrar o caixa, não dá para dizer o mesmo do desempenho em campo.

‘Não acho que foi vexame’, minimiza Rogério Ceni após a eliminação
Foram mais de duas semanas de treino sem jogos no intervalo. Essa será uma rotina que se repetirá mais vezes com apenas uma competição no horizonte. Definitivamente, não é essa ‘folga’ que Ceni e sua comissão técnica pregavam no calendário.

Pior para o torcedor do São Paulo, que vê mais um vexame em sua história.

Em 2016, o time ficou pelo caminho nas oitavas de final da Copa do Brasil ao perder em casa por 2 a 1 para o Juventude, que se encontrava na Série C.

A equipe acumula fracassos em mata-matas: no Paulista do ano passado, ela foi goleada por 4 a 1 pelo Osasco Audax e também se despediu mais cedo, nas quartas.

Diretor do São Paulo descarta demissão de Ceni: ‘Acreditamos na continuidade’

Um roteiro semelhante ao que se viu em 2014: eliminação para o Bragantino também diante de seus torcedores, após ‘apagão’ no estádio, na Copa do Brasil, e queda para a Penapolense nos pênaltis no estadual.

Em 2013, foi a vez da Ponte Preta aprontar nas semifinais da Copa Sul-Americana e surpreender ao ganhar por 3 a 1 no Morumbi e apenas administrar a vantagem em casa. Detalhe: os campineiros foram rebaixados no mesmo ano no Brasileiro.

Para completar a lista recente, o São Paulo viu o Avaí reverter derrota de 1 a 0 no Morumbi e vencer por 3 a 1 na Ressacada para avançar nas quartas da Copa do Brasil em 2011. O pentacampeão mundial Rivaldo acompanhou a tudo do banco de reservas e brigou feio com o técnico Paulo Cesar Carpegiani naquela noite.

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