Avião roubado do Sesc seguiu para fronteira com a Bolívia

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Karine Miranda/ GD


A aeronave monomotor roubada no momento em que pousava no Hotel Sesc Porto Cercado, na região do Pantanal de Poconé, foi detectada voando sobre a fronteira com a Bolívia. O piloto também foi sequestrado durante o crime, que aconteceu na última quarta-feira (7). Seu paradeiro continua desconhecido.

De acordo com informações da Força Aérea Brasileira (FAB), o piloto Rogério Lana Gomes, 61, acionou o código de interferência ilícita no transponder, o que permitiu que o radar pudesse monitorar o voo da aeronave modelo Cessna prefixo PR-ESC.


O último registro do monitoramento, feito por meio do radar, foi no dia do roubo, na fronteira com a Bolívia. Ainda segundo a FAB, não há como precisar se a aeronave pousou em fazendas ainda no Brasil, se conseguir chegar ao país vizinho ou se simplesmente saiu do alcance do radar.Isto porque o sinal do radar tem alcance limitado e, quanto mais baixo o voo, mais difícil de detectar.
O código é digitado em caso de ameaça de perigo grave e iminente e, assim que acionado, permite que o controlador de trafego área identifique a aeronave e acione o comando de operações aeroespaciais para que se realize o monitoramento e vigilância do voo.

A FAB afirma que comunicou a Polícia Federal em Mato Grosso. As equipes das unidades especializadas do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) e do Grupamento Especial de Fronteira (Gefron) também estão em busca dos criminosos do piloto.

O avião foi roubado assim que o piloto pousou. Ele viajava de Cuiabá para o hotel, para realizar os serviços rotineiros de operação e monitoramento do espaço. No momento do pouso, ele foi interceptado e levado junto com a aeronave. Seus familiares, que são de Vitória (ES), vieram para Cuiabá para acompanhar as investigações.

Operação Agata – As policias Civil (PJC) e Militar reforçam a fiscalização na região de fronteira integrando ações com a Polícia Federal, a Aeronáutica e o Exército Brasileiro, por meio da Operação Ágata. O Gefron também acionou as autoridades bolivianas para auxiliar na ocorrência.

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