PF prende em MT empresário, irmão e delegado por fraude em exumação

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Keka Werneck/ GD

A Polícia Federal (PF) prendeu nesta madrugada o empresário Josino Pereira Guimarães, seu irmão Clóves Guimarães e o delegado da Polícia Civil, Márcio Pieroni, por envolvimento numa farsa que tentava provar que o juiz federal Leopoldino Marques do Amaral ainda estaria vivo. No episódio, o delegado, inclusive autorizou a exumação do corpo do magistrado de forma ilegal em 2011. Foi a segunda exumação do corpo do juiz, sendo que a primeira ocorreu em 2006.

Otmar de Oliveira

Corpo do juiz Leopoldino do Amaral foi exumado em 2006 e depois em 2011 de forma ilegal

O magistrado foi encontrado morto no Paraguai, em 1999 com o corpo parcialmente carbonizado e atingido por 2 tiros na cabeça. Leopoldino havia denunciado um esquema de venda de sentenças judiciais em Mato Grosso.

Josino já foi ouvido na sede da Polícia Federal, em Cuiabá e encaminhado para uma unidade prisional. Em setembro de 2011 ele e os demais envolvidos no caso foram foram condenados pelo juiz da 7ª Vara Federal, Paulo Cézar Alves Sodré, por terem se unido para cometer vários crimes na tentativa de livrar Josino do julgamento pela morte do juiz Leopoldino. 

Nesta manhã, ainda permanecem na superintendência da PF o delegado Pieroni e Clóves. Eles ainda aguardam para ser interrogados. 

Em maio de 2011, Josino e Pieroni já tinham sido presos pela Polícia Federal vários crimes cometidos na tentativa de tumultuar o processo referente ao assassinato do juiz Leopoldino. 

A Polícia Federal, por enquanto, não confirmou os motivos que levaram às prisões dos envolvidos no caso novamente.

(Colaboração de Welington Sabino e Celly Silva)

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