Juíza revoga prisão domiciliar de Alan Malouf

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Celly Silva/GD


A juíza Selma Arruda, da 7º Vara Criminal de Cuiabá, determinou fiança de R$ 350 mil para que o empresário Alan Ayoub Malouf, dono do Buffet Leila Malouf, deixe a prisão domiciliar a que está submetido desde o dia 24 de dezembro do ano passado, quando deixou a prisão por conta da terceira fase da operação Rêmora, intitulada “Grão Vizir”. Alan já ofereceu um imóvel como garantia do pagamento. 


Além da fiança, Alan Malouf será submetido ao uso de tornozeleira eletrônica e terá que comparecer mensalmente no Fórum de Cuiabá para informar suas atividades, atualizar endereço e ser cientificado de eventuais decisões e intimações. O réu também está proibido de manter contato com os demais réus ou investigados do caso, seja por qualquer meio de comunicação. Ele também terá que entregar seu passaporte ao Juízo, caso já não o tenha feito.
Este teria sido o valor que ele teria recebido a título de vantagem indevida no esquema de corrupção instalado na Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer (Seduc), durante a atual gestão de governo, somado às custas processuais e despesas relativas à sucumbência.

A revogação da prisão domiciliar contou com parecer favorável do Ministério Público Estadual (MPE), diante da argumentação da defesa, realizada pelo advogado Huendel Rolim, de que Alan Malouf não proferiu ameaças, não tentou fugir da cidade e não cometeu qualquer ato de obstrução à justiça, o que afastaria os motivos para mantê-lo preso.

A justificativa contou com a concordância da magistrada, que destacou o fato de Alan já ter confessado seus crimes em audiência de instrução. “Até o momento, o réu tem se comportado exatamente como lhe foi determinado, o que indica que não tem propensão a atrapalhar ou tumultuar o andamento dos processos. Inclusive já foi interrogado em um deles e confessou espontaneamente a autoria do delito, recentemente”, destacou Selma Arruda.

Alan Malouf é acusado pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) como um dos líderes da organização criminosa que conduzia o esquema de cobrança de propina e fraudes em licitações de obras de escolas estaduais.

Em nota, o advogado Huendel Rolim classificou a decisão como “justa e oportuna” e ressaltou que seu cliente continuará a disposição da Justiça. Confira na íntegra:

NOTA À IMPRENSA

A defesa de Alan Malouf confirma que a juíza da 7a Vara Criminal de Cuiabá, Selma Arruda, determinou nesta segunda-feira (10), a revogação da prisão domiciliar em que o empresário estava submetido.

A decisão é considerada justa e oportuna, uma vez que foi demonstrada pela defesa que os requisitos estabelecidos no pedido de prisão já não estavam mais presentes. O empresário continuará a disposição da Justiça, confiando na apreciação imparcial dos órgãos responsáveis.

Huendel Rolim
Advogado

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