Presos, banidos, investigados, mortos… O triste destino dos cartolas que escolheram Brasil como sede da Copa

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No dia 30 de maio de 2007, a Fifa anunciou a formação de seu novo Comitê Executivo. Presidido por Joseph Blatter, então mais uma vez reeleito, ele tinha como vice-presidentes Julio Grondona (Argentina), Issa Hayatou (Camarões), Chung Mong-joon (Coreia do Sul), Jack Warner (Trinidad & Tobago), Ángel Maria Villar (Espanha), Michel Platini (França), Reynald Temarii (Tahiti) e Geoff Thompson (Inglaterra). 

Os membros do Comitê, por sua vez, eram poderosos cartolas do futebol mundial: Michel D’Hooghe (Bélgica), Ricardo Teixeira (Brasil), Mohamed Bin Hammam (Catar), Senes Erzik (Turquia), Chuck Blazer (Estados Unidos), Worawi Makudi (Tailândia), Nicolas Leoz (Paraguai), Vyacheslav Koloskov (Rússia), Junji Ogura (Japão), Slim Chiboub (Tunísia), Amos Adamu (Nigéria), Marios Lefkaritis (Chipre), Jacques Anouma (Costa do Marfim), Franz Beckenbauer (Alemanha) e Rafael Salguero (Guatemala). 

Foram estes homens que, em 30 de outubro de 2007, definiram que o Brasil seria a sede da Copa do Mundo de 2014, depois que Argentina e Colômbia retiraram suas candidaturas. Dois deles, aliás, estiveram envolvidos nos bastidores do processo: Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e Nicolas Leoz, ex-mandatário da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol).

10 anos depois, o destino de boa parte desses dirigentes foi triste, e até mesmo trágico.

Uma grande parte deles foi presa em escândalos de corrupção envolvendo a Fifa e diversas federações nacionais de futebol. Outros perderam seus cargos e foram banidos do esporte, enquanto alguns morreram, deixando um legado extremamente negativo. 

Alguns não foram acusados de nada, ou foram acusados e acabaram sendo declarados inocentes, e continuam trabalhando no meio esportivo até hoje, como Geoff Thompson e Issa Hayatou – o camaronês, porém, foi acusado de irregularidades pelo COI (Comitê Olímpico Internacional), do qual também é membro, e perdeu recentemente a presidência da CAF (Confederação Africana de Futebol), após ser derrotado por Ahmad Ahmad, de Madagascar, na eleição.


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