Sogro de piloto da tragédia da Chape não resiste a ferimentos por queda de avião e morre em Brasília

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Morreu na manhã desta quarta-feira, em Brasília, o ex-senador boliviano Roger Pinto Molina, de 58 anos.

Ele sofreu um acidente enquanto pilotava seu próprio avião na região de Luziânia, em Goiás, no último sábado, e foi internado com ferimentos graves no Hospital de Base do Distrito Federal, mas não resistiu.

Roger Pinto Molina estava refugiado no Brasil desde 2013 por causa de sua oposição ao governo de Evo Morales.

O ex-senador era sogro de Miguel Quiróga, o piloto do avião da tragédia com a delegação da Chapecoense em novembro de 2016.

Ele vivia em Epitaciolândia (AC), na divisa com a cidade boliviana de Cobija, onde mora sua filha e viúva de Miguel Quiróga, Daniela Pinto.

Poucos dias após a queda do avião da LaMía que matou 71 pessoas, Roger Pinto Molina afirmou à Rede Amazônica Acre: “É um golpe irreparável. Uma perda que a gente não vai conseguir reverter. É difícil, mas, sobre tudo isso, nós compartilhamos nosso sofrimento com os milhões de brasileiros. Queremos apresentar, em nome da nossa família, da minha filha Daniela, dos meus netos, dos pais, de todos os bolivianos que faziam parte daquela delegação, nossos pêsames, nossa solidariedade”.

“Queremos dizer para os milhões de brasileiros, especificamente para os familiares, filhos, pais e irmãos de Chapecó que sentimos muito. A palavra desculpa não resolve nada. Mas, queremos pedir perdão se foi um acidente que poderia ser evitado ou não. A capacidade e a vontade do nosso filho não está em questão, as investigações vão estabelecer o grau de responsabilidade”, falou o ex-senador.

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