Por inédito tetra da Libertadores para um brasileiro, Santos deixa de lado ‘DNA ofensivo’ e vira só 45º que mais chuta

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O Santos dá nesta quarta-feira, às 21h45, na Vila Belmiro, mais um passo para conseguir o que nunca um clube brasileiro alcançou: ganhar a Taça Libertadores por quatro vezes. O obstáculo da noite é o Barcelona de Guayaquil, pelas quartas de final.

No primeiro jogo, os times empataram em 1 a 1. Assim, o Santos avança para a semifinal vencendo ou com um empate sem gols. Os equatorianos avançam com um triunfo ou empate a partir de 2 a 2. Um novo 1 a 1 leva a decisão para os pênaltis.

E o time comandado por Levir Culpi está longe de ter o  famoso “DNA santista”, em que o ataque sempre é prioridade, como nas conquistas da Libertadores, em 1962 e 1963, com Pelé, e em 2011, com Neymar brilhando. 

Isso fica claro no TruMedia, a ferramenta de estatísticas da ESPN. A edição 2017 da Libertadores teve, contando as fases prévias, a participação de 47 clubes. E o Santos aparece apenas na 45ª posição entre os times que mais finalizam, com média de apenas 9,7 conclusões por jogo. Menos do que isso apenas Colo-Colo e Zúlia.

Outros clubes brasileiros finalizaram bem mais na Libertadores, casos de Flamengo, média de 16,2, Atlético-MG (15) e Grêmio (13,2).

Por inédito tetra da Libertadores para um brasileiro, Santos deixa de lado ‘DNA ofensivo’ e vira só 45º que mais chuta

O que faz o Santos estar tão perto da semifinal, mesmo finalizando tão pouco, é o ótimo aproveitamento do time nas poucas chances que cria.  O índice de acerto nas finalizações santistas é de 48,3%, o melhor da Libertadores-2017.

O baixo número de finalizações não é a única estatística que mostra que o atual Santos, que ainda não terá Lucas Lima nesta quarta-feira por contusão, não tem como especialidade o jogo ofensivo. O time é apenas o 34º na posse de bola, com 46,8%. A média de passes por jogo, 428, é só a 23ª maior da Libertadores.

E tudo isso sem ter um time que marca de forma precisa. De acordo com o TruMedia, o Santos sofre, em média, 13, 2 finalizações por jogo. Nada menos do que 27 times da Libertadores ofereceram menos chances aos adversários. Sorte santista que a fase de Vanderlei é estupenda. 

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