Cobrança ou apoio? Veja a estratégia do Corinthians contra a má fase

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O Corinthians convive com sua pior sequência neste Campeonato Brasileiro, sem vencer há três jogos, com duas derrotas e um empate. A vantagem na liderança caiu para seis pontos (à frente de Palmeiras e Santos), e diretoria e comissão técnica começam a traçar a estratégia contra a má fase.

Por um lado, os jogadores estão sendo cobrados por mais concentração e entrega durante as partidas. A comissão técnica tem dado atenção especial às conversas individuais com os atletas. Publicamente, o treinador Fábio Carille aumentou o tom na crítica em relação ao desempenho da equipe, admitindo que está “muito abaixo”.

Carille não esconde a insatisfação com os últimos jogos principalmente por dois motivos: queda de desempenho e gols sofridos em bolas aéreas. O técnico cobra também a melhora individual dos jogadores e mudou “sua equipe ideal” pela primeira vez na última segunda-feira, ao escalar Marquinhos Gabriel na vaga de Romero.

Não é só de cobrança, porém, que vivem os jogadores do Corinthians. Preocupadas em não colocar ainda mais pressão sobre o elenco, diretoria e comissão técnica dão apoio para que os atletas não se abalem com a má fase. A ideia, claro, é não deixar a confiança cair nesta reta final.

Após a derrota para o Botafogo, o discurso interno foi de que a vantagem ainda é boa, mas o sinal de alerta tem de ser ligado. Publicamente, o diretor de futebol Flávio Adauto, em uma tentativa de aliviar a pressão em cima dos jogadores, disse que o Corinthians “fatalmente será campeão”. O dirigente ainda afirmou que esse é o pensamento de todos dentro do clube.

Em sua pior sequência no Brasileirão, o Corinthians volta aos trabalhos na tarde desta quarta-feira, no CT Joaquim Grava. O próximo jogo será no domingo, contra a Ponte Preta, em Campinas, pela 31ª rodada do Brasileirão.

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