Briga entre Vizeu e Rhodolfo externa clima tenso no Fla e Rueda precisa entrar em ação e controlar o vestiário

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A vitória do Flamengo sobre o campeão Corinthians neste domingo(19), no na Ilha do Urubu, ficou marcada por um fato, a briga entre Felipe Vizeu e Rhodolfo, atletas que defendem a mesma camisa. Agressão física, gestos obecenos e provocação foram os principais ingredientes desse desentendimento entre os dois companheiros.

Na zona mista, após a partida, os atletas apareceram juntos e declararam que arreglaram as coisas no vestiário, uma pessoa que esteve presente nos bastidores e acompanhou de perto a conversa confirmou. Na coletiva de imprensa, Reinaldo Rueda preferiu não criticar os atletas e disse que o Flamengo estava precisando disso.

“Creio que não me preocupa essa questão dos dois. Está claro isso. A equipe precisa disso, é normal em treinos. A reação de um jovem como Vizeu pela cobrança, isso precisa. O excesso de parceria não cai bem. Já se falaram, estão tranquilos. O importante é que esse temperamento não se volte contra eles. Sem agressões”.

Esse excesso de “vontade” também ficou evidente contra o Fluminense, pelo segundo jogo das quartas de final da Copa Sul-Americana. O time Rubro-Negro entrou bastante pilhado, chegando duro no adversário, discutindo e exagerando em alguns lances. Na ocasião, a equipe quase foi eliminada mesm com uma boa vantagem sobre o rival.

Diante de tanta cobrança da torcida e parte da mídia pelo retorno do DNA do Flamengo, é preciso entender o que de fato é este DNA. Históricamente o clube sempre foi agerrido e conhecido por não desistir, mas os lances violentos sempre foram raros.

Mesmo que encarando o ocorrido como algo natural, Reinaldo Rueda vai precisar intervir no vestiário para que o time não acabe sofrendo por conta desse excesso de vontade. Na próxima quinta-feira(23), o Flamengo entra em campo contra o Júnior Barranquilla, de olho numa vaga na semifinal da Copa Sul-Americana, jogo mais do que importante para essa reta final do clube que depois de tantos vexames precisa desse título para amenizar os prejuízos da temporada.

Se não for bem conduzido, casos como esse podem, além de rachar o elenco, terminar com decisões drásticas pela diretoria. Em 1993, por exemplo, o jovem Djamilinha trocou empurrões com Renato Gaúcho, ambos defendiam o Flamengo, durante uma partida contra o Fluminense. Ele acabou sendo dispensado.

Em 2009, no Palmeiras, Obina e Maurício trocaram socos no intervalo de um jogo contra o Grêmio, pelo Campeonato Brasileiro. Depois do ocorrido, a dupla foi demitida do Palmeiras.

Apesar de ser algo ruim, não é nada anormal uma discussão ou cobrança mais energética entre atletas da mesma equipe, principalmente durante uma partida. Mas é algo que pode prejudicar o time, além de desistabilizar o companheiro, ambos podem receber cartão e serem expulsos, sem citar os problemas que isso pode causar no vestiário.

Antes do 3º gol, Vizeu e Rhodolfo se estranharam. Logo depois, Vizeu fez gol, mandou dedo pro Rhodolfo, que ameaçou bater nele no vestiário. Tenso…pic.twitter.com/DGaJoIzw83

— Goleada Info (@goleada_info) 19 de novembro de 2017

Para o jogo de quinta-feira, Reinaldo Rueda vai precisar preparar a equipe não só dentro de como mas principalmente mentalmente para que não confunda raça com excesso de vontade e por um lance bobo acabe comprometendo o restante da temporada.

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