Presidiários da ‘Mata Grande’ aplicaram golpes em 10 hospitais

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A Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso deu apoio a mais uma operação contra o golpe do falso médico. A operação, “Jaleco Preto”, presidida pela Polícia Civil do Estado do Amazônia, cumpre nesta quinta-feira (23), no município de Rondonópolis (212 km ao Sul), 11 ordens judiciais contra membros de uma organização criminosa, comandada por presidiários da Penitenciária Major Eldo Sá Corrêa (Mata Grande).

O lucro mensal dos golpes praticados em todo país ultrapassava a cifra de R$ 200 mil. De acordo com o delegado, Cícero Túlio Coutinho Silva, titular da 23º Distrito Integrado de Polícia em Manaus, a quadrilha aplicou golpes de estelionatos em mais de 10 hospitais particulares do Amazonas e dezenas de unidades hospitalares em outros estados brasileiros.

DIVULGAÇÃO/PJC

As investigações iniciaram há cerca de 2 meses, e apontaram como núcleo operacional da quadrilha, os suspeitos, José Divino e Diego Gabriel. Eles são detentos e operavam os golpes de dentro da Penitenciária de Mata Grande, em Rondonópolis.

Outros 9 integrantes da organização criminosa, pertencem ao núcleo financeiro e ficavam responsáveis por ceder as contas bancárias, utilizadas para o recebimento de valores oriundos dos golpes.

A operação conta com apoio Diretoria de Inteligência da Polícia Civil do Mato Grosso, Delegacia de Roubos e Furtos (Derf) e Delegacia Regional, ambas de Rondonópolis, Gerência de Operações Especiais (Goe), e setor de Inteligência do Sistema Penitenciário, da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh). Para ação foram empregados mais de 50 policiais e agentes penitenciários.

O planejamento operacional da operação foi tratado em reunião, na quarta-feira (22), na Diretoria Geral, com o delegado geral, Fernando Vasco, o diretor de Inteligência, Juliano Carvalho, com membros do Sistema Penitenciário, do GOE e a equipe do delegado coordenador da operação, Cícero Tulio Coutinh Silva, da Policia Civil do Amazonas.

Golpe do Falso Médico

Na modalidade de golpe, um desconhecido se identifica pelo telefone como sendo médico ou diretor clínico de hospital. Normalmente não dispõe de conhecimento técnico científico sobre tratamentos médicos e, por isso, menciona exames absurdos. O estelionatário trabalha com a fragilidade da família que tem um parente internado.

Como evitar: Desconfie de qualquer pedido de dinheiro pelo telefone proveniente de hospitais; contrate eventuais exames diretamente em uma clínica ou hospital; em caso de telefonema procure confirmar os nomes de todo o corpo clínico e retorne imediatamente a ligação para o hospital pelo número do telefone que você dispõe, nunca ao número fornecido pelo interlocutor; não deposite quantias em contas de desconhecidos.

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