Paulinho: ‘Se alguém me dissesse que eu jogaria uma Copa e no Barça, eu não acreditaria’

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ESPN


Paulinho foi de reforço mais contestado na janela de transferências a jogador mais badalado do Barcelona na atual temporada, atrás apenas, é claro, de Messi. Agora, aos 29 anos, o meio-campista está prestes a jogar seu primeiro clássico contra o Real Madrid, o que o deixa em misto de alegria e surpresa com os rumos da própria carreira.

“Se alguém tivesse me dito que um dia eu jogaria uma Copa do Mundo e no Barcelona, eu não acreditaria. Eu provavelmente diria ‘Nunca’, ‘Jamais’”, disse Paulinho em entrevista ao jornal “The Guardian”, nesta quinta-feira.

Hoje com seis gols em 21 jogos, o meia brasileiro foi muito contestado por ter sido contratado logo após Neymar deixar o clube catalão e rumar para o Paris Saint-Germain – os torcedores não viam nele o nome de peso que gostariam – e também por ele ter passado três temporadas no futebol chinês, no Guangzhou Evergrande.

“Me falaram que eu estou silenciando as críticas, mas não vejo assim. Eu não tenho de provar nada a ninguém. Eu jogo para a minha equipe e para os meus companheiros”, defendeu-se.

“As pessoas sempre falaram e sempre vão falar. Hoje dizem: ‘Ele só é bom porque está no Barcelona’. Antes diziam: ‘Ele só é bom porque está na China’ e blá-blá-blá. Quando eu deixei o Bragantino e fui para o Corinthians houve a mesma coisa. Também foi assim no Tottenham e até mesmo na China. Eu vivo isso desde o começo”, disse.


Paulinho também não demonstrou arrependimento de ter optado por jogar na China após duas temporadas para se esquecer no Tottenham, onde acumulou más atuações e foi muito contestado.

“Não vou dizer que foi um alívio deixar o Spurs, mas era necessário naquele momento”, disse. “Eu fui contratado a pedido do André Villas-Boas em julho de 2013, mas em dezembro ele nos deixou. Não tive problemas com Tim Sherwood. A equipe estava pressionada e ele fez o que precisava. Joguei pouco. Depois, com Pochettino, fiz um jogo na minha posição e depois atuei em todos os lugares que ele me escalou. Dizia que não tinha problemas, que eu faria pelo time. Mas com o tempo você não apresenta seu melhor e deixei de jogar”.

Sobre a China, ele guarda lembranças mais positivas.

“É claro que o nível nem se compara a Espanha, Itália, Inglaterra e Alemanha. É totalmente diferente, mas em 2016 chegaram jogadores de bom nível e a liga cresceu. Não é top, top, top, mas os jogos são muito físicos e as equipes como Guangzou e Xangai têm bons jogadores chineses e estrangeiros”.

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