Desafio de Taques é reconstruir base e vencer eleição no 1º turno, diz Wilson

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Celly Silva, repórter do GD


Diante de uma crise instalada na base aliada do governador Pedro Taques (PSDB), com a anunciada saída do deputado Dilmar Dal Bosco (DEM) da liderança do governo na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) e adesão de 11 parlamentares à abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que visa apurar suposto desvio de finalidade de verbas dos fundos de habitação (Fethab) e da Educação (Fundeb), o secretário estadual de Cidades, Wilson Santos (PSDB), avalia que, neste momento, o desafio do chefe de Estado é reconstruir sua base.

Marcus Vaillant

Governador Pedro Taques

Segundo ele, isso deve ser feito para garantir a vitória no 1º turno da eleição majoritária no Estado, em outubro deste ano, uma vez que a oposição não teria, na avaliação de Wilson Santos, nomes capazes de enfrentar o grupo de situação.

“O desafio do governador Pedro Taques é reconstruir essa base porque a oposição não tem candidato com musculatura, em condições de nos enfrentar. Não tem! Os principais líderes da oposição hoje não gozam de prestígio, de credibilidade junto à opinião pública, então, os melhores nomes estão todos aqui, na base do governador Pedro Taques. Se ele conseguir manter essa base, é vitória no primeiro turno!”, disse o tucano que está licenciado do cargo de deputado exercendo a função de secretário de Estado no staff de Taques.

 Contando com a História

Para defender a ideia de reeleição de Taques, Wilson Santos, que é historiador, recorre aos registros das últimas eleições para governo do Estado em Mato Grosso, em que os eleitores sempre reelegeram seus governadores.

Rodinei Crescêncio

Wilson Santos

“Pega 1998, o Dante de Oliveira venceu no primeiro turno a reeleição. Em 2006, o Blairo [Maggi] venceu a reeleição no primeiro turno. O Silval Barbosa venceu no primeiro turno. Os 3 governadores que foram à reeleição, os 3 venceram no primeiro turno! Há uma tradição da sociedade mato-grossense em manter aquele em que sente firmeza e acha que está indo bem”, lembrou.

Para o tucano, Pedro Taques deve ter uma campanha parecida com a de Dante de oliveira em 1998, quando o slogan da campanha era

“Casa arrumada, é hora da virada”, referindo-se ao fato de ter pego um Estado endividado no primeiro mandato e, somente no segundo, conseguir passar a investir em melhorias. “Este foi um governo de arrumação, muito semelhante com o do Dante, de arrumar a casa. O grande mandato do Pedro vai ser o segundo! Casa arrumada, reorganizada, com a dívida renegociada”, avalia.  

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