Taques não acredita que poderá ser ‘traído’ pelo vice Carlos Fávaro

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Celly Silva e Janaiara Soares/ GD


Após a revelação do senador Wellington Fagundes (PR) de que foi procurado pelo vice-governador Carlos Fávaro (PSD) para costurar alianças para uma possível candidatura ao governo do Estado, o que significaria romper com o governador Pedro Taques (PSDB), este se manifestou a respeito, na manhã desta segunda-feira (22), durante inauguração do Ganha Tempo do bairro CPA 1, em Cuiabá.

Para o chefe de Estado, não existe traição por parte de seu vice. “Em absoluto! Carlos Fávaro nunca me falou isso, nunca me falou isso. Nós estamos juntos para melhorar Mato Grosso”, afirmou.

Marcus Vaillant

Vice Carlos Fávaro e governador Pedro Taques

Taques ainda negou estar incomodado com a declaração de Welington Fagundes, dizendo que acredita mais em seu companheiro político do que no opositor. “Nenhum pouco [incomodado]! Eu acredito mais no Fávaro do que no Wellington”.

A respeito da eleição deste ano, o governador evitou comentar sobre sua candidatura à reeleição. “Eu só falo em campanha eleitoral depois da semana santa, depois de comer canjica, comer peixe aqui em Cuiabá”. Por outro lado, afirmou que fará uma reunião com a executiva do PSDB na próxima semana.

Nessa ocasião, conforme conversas de bastidores, deve haver uma tentativa de reaproximação entre Taques e o deputado federal e ex-presidente do PSDB em Mato Grosso, Nilson Leitão. Ambos entraram em conflito por causa da intenção de Leitão em lançar candidatura ao Senado, o que afastaria aliados importantes de outros partidos ao projeto de reeleição ao governo de Pedro Taques.

Outra suposta traição de que Taques estaria sendo alvo seria a do grupo de 10 deputados estaduais, incluindo o líder do governo Dilmar Dal Bolsco (DEM), que assinaram o requerimento de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar suspeita de desvio de finalidades nos recursos do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) e do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) por parte do Executivo estadual.

Taques novamente minimizou a situação de crise, argumentando que a Assembleia Legislativa é um órgão livre e com independência. “Nós respeitamos os deputados e ponto. Nada Mais”. 

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