Wellington diz que não está disposto a recuar da disputa ao governo para ceder espaço a Mauro

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O pré-candidato ao governo pelo oposição, o senador Wellington Fagundes (PR), afirma que apesar do grupo está aberto a novos partidos, não pretende recuar do pleito. “Esse grupo tem projeto que pode ser melhorado com novas ideias, mas nós não podemos recuar de um projeto que está bem avançado. Mas estamos aberto ao diálogo”, disse o republicano durante evento do PTB , neste sábado (24), no Hotel Fazenda Mato Grosso, em Cuiabá.

Tarso Nunes

CAPA Wellington PTB

  Em evento do PTB e cercado por lideranças políticas, Wellington faz sinal de positivos para  possiveis apoiadores

Wellington refere-se a possiblidade de ter que ceder a vaga para uma composição, por exemplo, com o DEM, que deve lançar ex-senador Jayme Campos e o ex-prefeito de Cuiabá Mauro Mendes a cargos majoritários. Hoje apesar de fazer parte da base governista, o Democrata está em viés de romper de vez com o governo estadual.

Para Wellington, o núcleo dos partidos de oposição está formado há muito tempo, com PR, MDB, PSB, PTB, PP e PSB. Esses partidos estiveram na oposição ao governo estadual. Entretanto, ressalta que mantém conversa com o PSD, PT e PCdoB para a ampliação da coligação. “Não temos problemas em conversar com todos segmentos partidários”, pontua.

Conforme o parlamentar, a melhor estratégia da oposição é somar com maior número de partidos para contrapor o governador Pedro Taques (PSDB), que deve sair à reeleição. Segundo o republicano, essa soma facilitará, inclusive, a relação entre os governos estadual e federal. “Melhor estratégica é somar, todos são bem-vindos para fazermos uma aliança extremamente forte”, sustenta.

Wellington se tornou o único candidato da oposição, com a inviabilidade do conselheiro afastado do TCE Antonio Joaquim. Diz que está animado e pronto para concorrer ao Palácio Paiaguás pela primeira vez. “É um Estado gigantesco e campeão de produção. É oportunidade de aumentar a arrecadação e não ficar falando em crise, puxando para baixo”, cutuca o republicando, referindo-se ao chefe do Executivo estadual.

Ataques

Wellington diz que não está preocupado que possíveis adversários se utilizem da delação do ex-governador Silval Barbosa, caso dos Portos e da Operação Sanguessugas para atacá-lo. O parlamentar sustenta esses ataques serão mais frequentes. “Tenho 26 anos de mandato e não tenho nenhuma condenação. Cabem aos órgãos de controle fazer as apurações”, se defende.

Na delação de Silval, Wellington é citado como o principal beneficiado de propina do programa MT-Integrado. No caso dos Sanguessugas, a terceira turma do STF tornou o senador réu por também supostamente receber vantagens indevidas, quando era deputado federal. O parlamentar nega todas as acusações.

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