‘Se a eleição fosse hoje, o governador não ganharia’, diz Medeiros

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Celly Silva, repórter do GD


Ex-aliado do governador Pedro Taques (PSDB) até o ano passado, quando ainda era do PSD, o senador José Medeiros (Podemos) aposta que “se a eleição fosse hoje, lógico que o governador não ganharia”. Apesar disso, ele pondera que por estar no comando do Executivo Estadual, Taques tem grandes chances de reverter a situação até o início de outubro, quando ocorrem as eleições 2018. “Máquina é máquina. Pedro se ele fizer 35%, 36% até 40% de rejeição, a máquina consegue [reverter]”.

João Vieira

Senador José Medeiros

Ao fazer tal avaliação sobre Pedro Taques, durante entrevista à Rádio Capital FM, o parlamentar e pré-candidato ao Senado também observou que “não se sabe o que ele tem na manga”.

A respeito das alianças que se desfizeram com o governador, como a de partidos como PSD e DEM, quem tem no vice-governador Carlos Fávaro (PSD), no secretário de Assuntos Estratégicos de Várzea Grande Jayme Campos e no ex-prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (ambos do DEM) como principais nomes que podem se eleger ao governo, José Medeiros lembra que isso já era apontado por ele há cerca de um ano, quando ainda estava no PSD.

“Naquela época eu falei que era importante o grupo se preparar com um plano B porque se até outubro o governo não tivesse revertido a sua dificuldade em que estava, essa mesma que está agora, isso ia começar a sangrar, a ser vítima do esfacelamento”, disse.

Ao fazer uma comparação com o mundo animal, o senador afirma que mesmo sendo forte o cargo de governador, Pedro Taques ao mostrar suas fraquezas, deu brecha para que políticos menos importantes vissem uma oportunidade de disputar o posto atualmente ocupado por ele. “Política é como na savana. Todo animal por mais forte que seja, quando ele começa a demonstrar fraqueza, ele começa a ser presa dos outros. O que ocorreu com o governo? Como o governo começou a definhar politicamente, começou os próprios aliados a buscar alternativas”, comparou.

Para Medeiros, no período eleitoral é comum que os as lideranças políticas comecem a formar novos blocos e procurar outros projetos. “A política é assim. Chega o período eleitoral e elas [as lideranças] têm que se acomodar em algum lugar. E aí como não estava havendo alternativa começa a pender pela segurança das suas candidaturas”, afirmou.  


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