Preocupação do brasileiro com economia derruba popularidade de Dilma pela primeira vez, diz Datafolha

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Índice cai oito pontos e vai a 57%, o menor desde janeiro de 2012

A popularidade da presidente Dilma Rousseff sofreu uma queda de oito pontos percentuais nos últimos três meses, de acordo com pesquisa realizada pelo instituto Datafolha na na quinta (6) e na sexta-feira (7).

Divulgada pelo jornal Folha de S.Paulo, na tarde deste sábado (8), a pesquisa mostra que 57%  da população considera bom ou ótimo o governo da petista. O índice era de 65% em março.

Essa foi a primeira queda significativa de popularidade de Dilma desde o início de seu mandato, em janeiro de 2011. Já a porcentagem de pessoas que consideram o governo regular subiu de 27% para 33% e o índice daqueles que avaliam a gestão como ruim ou péssima saltou de 7% para 9%.

Ainda de acordo com o jornal Folha de S.Paulo, a pesquisa mostra que a presidente perdeu popularidade entre homens e mulheres, em todas as regiões do País, em todas as faixas de renda e em todas as faixas etárias.


O pessimismo dos brasileiros com a desaceleração da economia, a preocupação com o desemprego e o aumento da inflação são os fatores apontados pelo Datafolha como decisivos para a queda na aprovação da presidente. Para 51% dos entrevistados, a inflação vai subir.

A inflação oficial dos últimos 12 meses, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), atingiu o teto estabelecido pelo governo, de 6,5%. O índice registrou alta de 0,37% em maio, mas ficou 0,18 ponto percentual abaixo do índice de abril, que foi de 0,55%.

 

Eleição

 

Dilma continua sendo, apesar dos números desfavoráveis, a favorita para vencer as eleições presidenciais de 2014, segundo a pesquisa. No cenário em que ela concorre com a ex-senadora Marina Silva (Rede), o senador Aécio Neves (PSDB) e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), a petista em 51% das intenções de voto, o suficiente para decidir o pleito no primeiro turno.

Em segundo lugar aparece Marina Silva, com 16% das intenções e, em terceiro, Aécio Neves, com 14%. O tucano foi o único que cresceu em relação ao levantamento de março, quando tinha 10% da preferência do eleitorado.  Já Eduardo Campos, aparece em quarto lugar, com a mesma porcentagem de março, de 6%.

 

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