Dois caminhões carregados com dinamite foram apreendidos, ontem, na região da Serra do Cachimbo, em Guarantã do Norte. Segundo informações da assessoria da Polícia Civil, o produto estava com peso diferente das notas fiscais.
Durante a pesagem no posto fiscal, na divisa de Mato Grosso com o Pará, foi constatado que estavam faltando cinco mil quilos de dinamite na carga. Uma carreta apresentou nota fiscal de 12 mil quilos e tinha nove mil.
A outra teria que estar com cinco mil quilos, conforme a nota fiscal, mas somente três mil foram encontrados. A Polícia Civil de Guarantã do Norte foi acionada e fez a apreensão da carga e a prisão em flagrante dos motoristas, por transporte irregular de material explosivo e falsidade ideológica, em razão do motorista ser diferente do nome que constava em uma das notas fiscais.
A carga de 17 toneladas deveria ser entregue em uma mineradora, no Pará. O caminhão com 12 toneladas de explosivos saiu do Paraná e outro com cinco toneladas de Goiânia (GO).
Cinco toneladas do produto deram entrada no Posto Fiscal de Aragarças, em Goiás, na divida com Barra do Garças, porém, a carga não foi entregue no destino.
O caminhão vazio se encontrou com o motorista que transportava 12 mil em explosivos, na cidade de Primavera do Leste, e lá transferiu cinco mil para o veículo, que durante a fiscalização no Posto Fiscal da Serra do Cachimbo, um caminhão passou e no outro os fiscais desconfiaram da irregularidade e na pesagem constataram que faltavam duas toneladas.
O motorista contou que ao passar pelo posto fiscal, ficou com medo de apresentar as duas notas. O delegado regional Ronan Gomes Villar disse que além da transferência de carga de um caminhão para o outro, o motorista também era diferente do que apresentava na nota fiscal.
“A carga estava destinada ao outro motorista, filho do dono da empresa transportadora e que recebeu a Guia de Transporte de Mercadoria para fazer o transporte. Ele deu entrada em Aragarças (GO), mas a carga não chegou no Pará.
Esse mesmo caminhão foi passado para outro motorista e a carga encontrada nele era de outra empresa, diferente do que constava na nota fiscal”. Os dois caminhões foram encaminhados à Base da Aérea do Cachimbo para guarda até que o Exército Brasileiro providencie a retirada e destinação ao produto explosivo. (foto:divulgação)
