Vila Paralímpica já vive clima dos Jogos

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A Vila Paralímpica está recebendo, desde quarta-feira, seus primeiros hóspedes. Atletas e oficias de delegação de países como Cuba, Canadá, Alemanha, Finlândia, Países Baixos, Itália e China já estão instalados no local.

– Tudo foi tranquilo. Chegamos aqui bem rápido desde nosso hotel. Tudo parece muito bom, estou ansioso.- destacou o canadense David Eng, atleta do basquetebol em cadeirade rodas que vai para sua quarta participação nos Jogos.

No total, cerca de 4.350 atletas de mais de 160 países são esperados no Rio de Janeiro. Virão ainda mais de 3.000 oficiais de delegação, muitos dos quais ficam na Vila Paralímpica, bem como árbitros, julgadores e outros oficiais.

Entre os primeiros a chegar à Vila está Márcio Fernandes, de Cabo Verde, que compete no lançamento de dardo.

– É minha segunda participação nos Jogos, então sei bem o que esperar. Tudo parece bom, vamos apenas dar uma olhada nas instalações e conferir onde tudo está localizado – disse ele.

Iljas Visker, que joga futebol de 7 pelos Países Baixos, disse que ele e seus companheiros de equipe estão felizes com a entrada na Vila, após um curto período em um hotel próximo.

– Tudo é bom: cama, chuveiro… A Vila é boa, é aquilo que esperávamos – afirmou.

– Estamos ansiosos pelos Jogos, para mostrar o que podemos fazer. Ainda hoje vamos treinar – completou.

– Todos estão felizes com as acomodações e ansiosos pelos Jogos. Foi um processo tranquilo – disse Ying Huang, assistente de administração da delegação, que se concentra em um prédio todo decorado com a bandeira nacional.

A atleta Lu Hongqin, que joga voleibol sentado e se destacou na conquista do ouro em Londres 2012, também aprovou a chegada.

– Estamos no Rio há alguns dias, é gostoso mudar para cá. O atendimento é bom e estamos felizes. Nenhum problema – disse, já focada na competição.

– Esperamos repetir o ouro de 2012. A cobertura da televisão no nosso país é grande, muitas pessoas estarão torcendo por nós.

Os países escandinavos dividem o mesmo edifício, no qual uma faixa mostra a união entre eles: “6N1T” (seis nações, um time), diz a imagem, abaixo da qual surgem as bandeiras de Noruega, Finlândia, Suécia, Dinamarca, Islândia e Ilhas Faroe. Esa Miettinen, que joga tênis de mesa pela Finlândia, deu suas primeiras impressões.

– Nos orientaram bem, tudo correu como esperávamos. Vamos conhecer nosso quarto, dar uma olhada na área e depois descansar.

Desde o final dos Jogos Olímpicos, no dia 21 de agosto, uma série de mudanças aconteceu na Vila para adaptá-la às necessidades dos atletas Paralímpicos. O complexo é composto por 31 prédios e 3.604 apartamentos. Embora todos os edifícios tenham sido construídos atendendo aos critérios de acessibilidade, foi necessário retirar algumas camas de quartos duplos, para melhor receber os atletas em cadeiras de rodas. Pelo mesmo motivo, cadeirasforam removidas do refeitório.

Todos os prédios têm apartamentos adaptados para receber pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. As portas e os corredores são mais largos, os chuveiros têm altura diferenciada e os elevadores têm espaço para duas cadeiras de rodas ao mesmo tempo. Ainda foi instalado um centro de manutenção pela Ottobock, fornecedora oficial de próteses a atletas amputados. No total, mais de 9.000 pessoas, incluindo 2.000 voluntários, trabalham na Vila durante os Jogos Paralímpicos.

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