Madrasta pegou dinheiro de tratamento de enteada para comprar lote

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Um depoimento de 3 páginas de uma testemunha traz elementos novos sobre o caso Mirella. A garota de apenas 11 anos foi envenenada supostamente pela madrasta, Jaira Gonçalves de Arruda, 42 anos. Mirella Poliane Chue de Oliveira morreu em junho.

 

De acordo com o depoimento da testemunha, que foi ao ar nesta manhã de terça-feira (1) no MTTV 1ª Edição, da TV Centro América, a Justiça teria concedido R$ 10 mil para tratamento clínico da menina, que estava doente há semanas. Jaira teria pego esse dinheiro para dar entrada em um lote.

 

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O depoimento, que está sendo apurado em inquérito, revela que a madrasta pediu o dinheiro à Justiça porque a enteada estava doente há semanas, e não havia diagnóstico. Portanto, era necessário uma viagem para São Paulo para tratar da saúde de Mirella.

 

Ainda conforme o depoimento, após a morte da menina, Jaira teria ficado desesperada ao saber que o corpo passaria por exame de necropsia. Ela ainda teria tentado impedir que o corpo seguisse para o Instituto Médico Legal (IML).

 

Segundo as investigações da polícia, a menina vinha sendo envenenada constantemente pela madrastra. Jaira está presa desde de 9 de setembro. Ela está no presídio feminino Ana Maria do Couto May.


Morte

Mirella morreu em junho após chegar morta em uma unidade de saúde de Cuiabá. Laudo apontou que havia veneno, um pesticida usado em hortaliças, no sangue da menina.

 

Investigações da Delegacia Especializada na Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica) apontam para Jaira como a autora do envenenamento. Os delegados responsáveis pelo caso informaram que a menina ingeria o pesticida a conta gotas.

 

“Para não parecer, porque chega no hospital, a criança está passando mal, morre de causa indeterminada por alguma infeção, pneumonia, meningite, como muitas vezes suspeitaram”, explicaram.

 

O caso foi encaminhado a Deddica que procedeu com toda a investigação descobrindo o plano de envenenando, por conta de um herança milionária que a menina tinha recebido, ao nascer, fruto de uma indenização pela morte de sua mãe, durante parto dela em um hospital, na capital, por erro médico.

 

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