PF apreende madeireiros e indígenas na Operação Ybyrá

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A operação visa também identificar outras pessoas responsáveis pela aquisição da aroeira, as quais serão indiciadas pelo crime ambiental e pela organização criminosa, bem como os imóveis serão apreendidos para ressarcimento ambiental.











Indígenas e madeireiros são alvos de mandados de prisão na ‘Operação Ybyrá’, deflagrada nesta quarta-feira, pela Polícia Federal, com o objetivo de combater a ação de uma organização criminosa que atuava no processo de extração ilegal de aroeira na região da Terra Indígena Sararé que fica localizada no município de Conquista D’Oeste-MT.

 No total, foram expedidas 25 ordens judiciais, sendo que 12 mandados são de prisão e 13 de busca e apreensão, nas cidades de Nova Lacerda e Conquista D’Oeste, ambas em Mato Grosso.

 Na operação estão sendo presos indígenas e madeireiros. Além disto, uma grande propriedade rural está sendo arrestada (apreendida judicialmente) por ter adquirido madeira oriunda da  reserva indígena.

 O foco da exploração ambiental investigada na operação foi  a extração da aroeira,  espécie que tem o corte proibido em floresta primária desde  1991 por uma portaria normativa expedida pelo Ibama.

 Os presos estão sendo conduzidos para a Delegacia de Polícia Federal em Cáceres onde serão ouvidos e encaminhados à cadeia local permanecendo à disposição da Justiça.

 A operação visa também identificar outras pessoas responsáveis pela aquisição da aroeira, as quais  serão indiciadas pelo crime ambiental e pela organização criminosa, bem como os imóveis serão apreendidos para ressarcimento ambiental.

 Operação

 A investigação teve início no ano de 2017, a partir de uma prisão em flagrante realizada em uma ação de fiscalização de Terra Indígena. Tais fiscalizações visavam coibir a prática de crimes ambientais no interior das reservas e são coordenadas pela Funai, contando com o apoio do Ibama e forças policiais.

 No período da investigação, foram apreendidas mais de 1200 lascas de aroeira avaliadas em mais de R$ 50 mil.

 O nome da Operação faz menção ao significado das palavras “árvore, tronco, madeira” no dialeto tupi.

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