Candidatos concordam em adiar eleição devido coronavírus

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GD.


Os candidatos concordaram com a decisão da decisão da presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, de suspender a eleição suplementar que seria realizado em 26 de abril.

 

Os candidatos porém não são unânimes quanto à possibilidade de unificação da eleição suplementar com o pleito municipal que será realizado em outubro. O governador Mauro Mendes (DEM) que já havia pedido administrativamente o adiamento do pleito classificou como prudente a decisão da ministra.

 

O vice-governador Otaviano Pivetta (PDT) destacou que ninguém vai morrer com o adiamento do pleito, mas que poderia morrer com a eleição fosse realizada em abril, o candidato manteve a posição.

 

O candidato Carlos Fávaro (PSD) analisa como sensata a decisão do TSE e alertou sobre a não aglomeração de pessoas para ajudar na contenção do coronavirus. “A decisão é acertada neste momento em que todos devem se preservar no sentido de conter a disseminação do vírus. O TSE foi ao encontro do sentimento da população”, defendeu Fávaro.

 

Carlos Fávaro assegura ainda que, de maneira cautelosa, continuará trabalhando pelo Estado sem perder o gás e que estará disposto e pronto para quando nova data for definida. “Assim que for marcada a data da eleição nosso time estará pronto para trabalhar a campanha, mostrando nossas propostas para representar os mato-grossenses no Senado”, finalizou destacando que vai continuar percorrendo as diversas regiões do Estado.

 

O candidato Nilson Leitão (PSDB) disse que interrompeu as atividades de campanha e que vai aguardar mais informações da Justiça Eleitoral, especialmente, do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sobre a nova data da eleição para decidir o que fazer diante da situação.

 

Nilson Leitão disse que se solidariza com todos os mato-grossenses, a nação brasileira e toda a humanidade diante dessa ameaça à saúde pública, e entende que o momento é de união de todos para vencer o coronavirus.

 

Já Reinaldo Morais (PSC) destacou que é a favor do adiamento, mas contra a unificação da eleição com o pleito municipal. “Sou a favor da suspensão da eleição suplementar para senado porque em primeiro lugar nós devemos pensar na saúde da família mato-grossense. Agora, tão logo possa se passar esse epicentro do coronavírus, creio que a eleição suplementar deverá ser remarcada imediatamente. Não sou favorável a realização de eleição única em outubro. Pois nessa data ocorre as eleições municipais e assim devem permanecer. A eleição majoritária para o senado federal tem que ocorrer nos próximos meses”, destacou que é contra a vacância do cargo de senador de Mato Grosso.

 

O candidato Elizeu Nascimento (DC) considerou normal que a decisão do TSE e destacou que é preciso pensar no bem da população. “Devido à pandemia de coronavírus é natural receber a notícia suspensão a eleição suplementar para senador em Mato Grosso. Nesse momento temos que pensar o que é melhor para população”, destacou.

 

O candidato Feliciano Azuaga (Novo) disse que aceita a suspensão para auxiliar as equipes de saúde e sanitárias na contenção do número de casos do novo coronavirus. Lembrou que uma eleição é sempre marcada por atividade de rua e que mais cedo já havia definido que as atividades de campanha seriam online, através das redes sociais. “Quero recomendar que meus apoiadores e filiados atendam a todas recomendações do Ministério da Saúde e das autoridades médicas e sanitárias, a prioridade é preservação da vida e sustentabilidade do sistema de saúde. A decisão foi acertada, estamos vendo um crescimento dos casos de Covid-19 e possibilidade de transmissão comunitária e para auxiliar as autoridades de saúde eu apoio essa decisão e fico no aguardo dos procedimentos da Justiça Eleitoral”, finalizou.

 

Decisão prudente
Quem também se pronunciou sobre a decisão do TSE foi o governador Mauro Mendes. Destacou que foi prudente e oportuna. O democrata já havia pedido o adiamento da eleição no começo do mês. Porém, naquele momento, a resposta foi negativa, agora a presidente do TSE precisou rever a decisão.

 

“Considero a decisão da ministra Rosa Weber muito prudente e oportuna. A determinação vem ao encontro do decreto que editamos nessa semana, que traz uma série de medidas de prevenção e combate ao Coronavírus. Já havia visualizado esse cenário há algumas semanas, quando fiz o pedido para adiamento da eleição”, disse.

 

“Além de exigir gastos extras ao Estado em um momento de contenção de despesas, uma eleição suplementar nesse momento colocaria em risco a saúde da população, o que não tem preço. Agora é hora de seguir as recomendações da OMS, Ministério da Saúde e do nosso Governo, para que o vírus não cause prejuízos aos nossos mato-grossenses, especialmente aos idosos e aos que estão nos grupos de risco”, finalizou o governador de Mato Grosso.

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