Fotógrafo de Cuiabá que está no Japão dá dicas de prevenção ao coronavírus

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GD.


O fotógrafo Márcio Ishizuka, de Cuiabá, está passando uma temporada no Japão para acompanhar seu pai que está tratando de um problema de saúde e, em meio à pandemia de coronavírus, publicou alguns vídeos em suas redes sociais contando um pouco da nova rotina no país. A ideia do fotógrafo e tentar de alguma forma ajudar os brasileiros expondo o modo como os japoneses enfrentam a crise epidemiológica.

 

Em um dos vídeos, ele conta que há cerca de 3 semanas, por conta de fakenews, os japoneses se anteciparam e compraram bastante papel higiênico e lenços de papel. A situação causou um breve momento de pânico, pois a população carrega certo trauma da crise do petróleo, quando esses dois itens estiveram em falta no país.

 

“Mas no normal, o japonês ele já lida muito bem com essa situação de caos porque tem histórico de terremoto, tsunami, os períodos de guerra. Então é uma sociedade que a colaboração é muito mais engajada. É lógico que com o passar do tempo isso perde um pouco de força, mas ainda existe esse DNA aqui, que é bem forte e faz com que a sociedade japonesa supere essas adversidades com mais organização”, comenta.

 

É neste sentido que o fotógrafo foca sua mensagem aos brasileiros que aqui estão: união, organização e cuidado redobrado com higiene. Ele pede que a população se una para superar esta fase ao invés de polarizar o tema, como costumeiramente ocorre na política. “Vamos focar na solução e tentar nos unir”.

 

Márcio cita no Japão a população tem natureza mais ressabiada, evitam se tocar e se abraçar, se cumprimentam apenas abaixando a cabeça. Além disso, é comum que vários banheiros público disponham de álcool para desinfetar o assento do vaso. “É um conceito que já é comum aqui, porque aqui já tem H1N1, a Influenza, temos também alergia que é provocada por causa do pólen de uma árvore que é o kafunsho. Então a sociedade japonesa já usa bastante máscara. Então fica mais fácil conter a propagação”.

 

O fotógrafo fala também que em algumas empresas, no refeitório, tem o lugar definido para cada colaborador. A ideia é que, caso um dos colaboradores seja diagnosticado com o coronavírus, a empresa sabe que estava próximo e assim fica mais fácil de rastrear e monitorar o vírus.

 

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