Região da Cracolândia (SP) continua cheia apesar de pandemia

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As ruas da região central de São Paulo conhecidas como Cracolândia, por ser ocupada por usuário de drogas, continuam cheias apesar da preocupação com a pandemia do coronavírus. O flagrante foi feito na tarde desta segunda-feira (23) pelo helicóptero da Record TV.

 

As pessoas ocupam as vias, mas também as calçadas e até montaram barracas. O desafio para o Poder Público é fazer a conscientização das pessoas para evitar aglomerações.

 

Uma das estratégias seria fazer a contenção ou confinamento, ou seja, mantê-los em uma área e impedir o contato com os outros. Mas no entorno da estação Júlio Prestes da CPTM há inclusive um conjunto habitacional com torres de apartamentos.

 

Agentes de saúde fazem abordagens no chamado fluxo (concentração de usuários), mas é preciso impedir que o vírus se propague na região.

 

Rede de acolhimento 

A Prefeitura de São Paulo promete ampliar a rede de acolhimento para pessoas em situação de rua com a implementação de abrigos emergenciais exclusivos para pessoas com suspeita de infecção pelo novo coronavírus. Cidade tem 2.211 pessoas nas ruas com mais de 60 anos.

 

Na Vila Mariana, um dos espaços será utilizado por pessoas já diagnosticadas com covid-19 e que necessitam de isolamento domiciliar. Outros dois centros de acolhida emergenciais para a população de rua começarão a funcionar para esvaziar os centros já existentes. Haverá um espaçamento maior entre os beliches.

 

A prefeitura garante que, durante a semana, serão abertos mais dois centros emergenciais, chegando a cinco novos, com 400 vagas no total. “São clubes municipais que foram adaptados. Agora estamos buscando novos espaços para não ter amontoamento de pessoas. Não podemos obrigar, então as equipes de abordagem foram treinadas para intensificar o convencimento das pessoas a receberem acolhida”, disse o prefeito Bruno Covas.

 

Outra medida será a instalação de pias na região central da cidade, onde se concentra o maior número de pessoas em situação rua. A ideia é permitir a higienização das mãos como forma de prevenção.

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