Mendes diz que cabe a cada prefeito decidir sobre medidas

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Após o decreto estadual ser parcialmente suspenso, o governador Mauro Mendes (DEM) explicou que os prefeitos terão autonomia para decidir as medidas a serem adotadas. Caberá a cada gestor definir se haverá “toque de recolher” e funcionamento do comércio. “O estado não vai intervir”, disse durante live em uma rede social nesta segunda-feira (6).


Mendes esclareceu que cada cidade exige medidas diferentes e, por isso, cada prefeito irá definir as medidas de acordo com a realidade do município. Em março, o governador publicou decreto autorizando abertura de alguns comércios. O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) acionou a Justiça e conseguiu que a medida fosse derrubada na capital, e os estabelecimentos continuaram fechados.

 

O governador afirmou que não vai recorrer da decisão judicial e, desta forma, cabe a cada município decidir sobre as medidas. 


“É impensável adotar as mesmas medidas em São Paulo, em Cuiabá e em uma cidade que não tem nenhum caso. O governo do Estado deu orientação, por meio de decreto, de como isso deve acontecer. Mas o Ministério Público e o Tribunal de Justiça entenderam que isso é papel dos municípios. Então, agora, quem decide o que abre e o que fecha são os prefeitos”, afirmou o governador.


O governador informou que até o momento o Ministério da Saúde repassou pouco recurso para o Estado. Nem as 10 Unidades de Terapia Intensiva (UTI’s) foram encaminhadas e R$ 6 milhões.


“Isso é muito pouco. Estimamos gastar entre R$ 150 e R$ 200 milhões durante a operação Covid, que deve durar entre 3 e 4 meses”, pontua.


Mendes afirma que muitos equipamentos foram comprados no exterior, pois não foram encontrados fornecedores que entregassem o produto a tempo, no Brasil. Alguns que foram adquiridos na China já estão a caminho.


Fonte: Gazeta Digital

 

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