Deputado pede ao governo para suspender descontos de consignados na folha salarial

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Deputado estadual delegado Claudinei (PSC) pediu ao governo do Estado para suspender, temporariamente, os descontos de empréstimos consignados  na folha de pagamento dos servidores públicos durante a pandemia do coronavírus. O parlamentar apresentou o documento, por meio de indicação, na segunda-feira (6). 

 

O pedido foi encaminhado para ao governo  com cópia à Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão. O prazo de prorrogação, a princípio, seria de dois meses ou enquanto perdurar a pandemia.

 

Recentemente, o governador Mauro Mendes (DEM) chegou a sinalizar a possibilidade de atrasos no pagamento dos salários dos servidores nos próximos meses devido à baixa arrecadação no último mês por conta do coronavírus.

 

 

“Por isso, diante da grave crise econômica e sanitária que vivemos em decorrência da pandemia ocasionada pela covid-19, considerando os impactos negativos nas rendas familiares e na economia do Estado, apresentamos várias proposituras com o intuito de reduzir os danos e prejuízos financeiros e uma delas é essa, em que estamos pensando também no servidor público. Sou delegado de polícia e servidor de carreira e não poderia deixar de fazer essa sugestão ao governo do estado”, disse o deputado.

 

Para o deputado, com a prorrogação, os recursos que seriam para pagar os consignados, serão injetados na economia de Mato Grosso. “Para períodos de exceção, precisamos de exceção. Com a prorrogação dos consignados em folha, os servidores poderão utilizar esse recurso para aquisição de itens obrigatórios de sobrevivência e necessários para a busca de qualidade de vida em tempos tão adversos, tais como alimentos, medicamentos, materiais de limpeza, entre outros”, reforça. 

 

O deputado alega ainda que, essa medida, vai contribuir com o aquecimento da economia local, pois os recursos financeiros previstos circularão diretamente no estado de Mato Grosso, ao invés de serem utilizados para o pagamento de dívidas neste período crítico. “Isso representará um alívio nas contas dos servidores e, ao mesmo tempo, tem um viés econômico porque essa medida fará aumentar a quantidade de moeda circulante no estado, pois os servidores terão um poder de compra maior e, desta forma, contribuir para reerguer o setor de comércio e serviço”, conclui o Delegado. (Com informações da assessoria)


Fonte: Gazeta Digital

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