MT é o 9º Estado mais transparente na divulgação do Covid-19

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Ranking feito pela ONG Open Knowledge Brasil (OKBR) no dia 9 deste mês coloca Mato Grosso na 9ª colocação entre os demais Estados brasileiros no quesito transparência acerca das informações divulgadas pelo governo sobre a pandemia de coronavírus. O nível de Mato Grosso é considerado médio, com 43 pontos. A posição é dividia com Mato Grosso do Sul. A pontuação máxima é 100.

 

Desde a primeira publicação do índice, feita em 3 de abril, a ONG avalia que Mato Grosso melhorou na transparência, pois passou a publicar informe epidemiológico mais detalhado, de modo que subiu de 31 para 43 pontos.


O objetivo da ONG com esse levantamento é avaliar a qualidade dos dados e informações relativos à pandemia do novo coronavírus que têm sido publicados pela União e pelos Estados brasileiros em seus portais oficiais. A próxima atualização será feita na quinta (16).

 

Os níveis definidos pela organização são: opaco, baixo, médio, bom e alto. Acima de Mato Grosso aparecem Minas Gerais e Tocantins na 8ª posição, Governo Federal na 7ª posição, Rio Grande do Sul na 6ª posição, Rio Grande do Norte e Ceará no 5ª lugar e Rio de Janeiro em 4º. Em 1º, 2º e 3º lugares aparecem, respectivamente, Pernambuco, Maranhão e São Paulo.

 

Metodologia

Conforme a ONG, a coleta dos dados é baseada em portais oficiais dos governos estaduais e federal, bem como de seus respectivos órgãos de saúde. A análise privilegiou o conteúdo de boletins e informativos epidemiológicos publicados nos sites institucionais, bem como painéis, relatórios e outros tipos de divulgação de dados sobre o novo coronavírus constantes de portais oficiais. Não abarcam outras medidas de comunicação à população, como o uso de aplicativos e redes sociais.

 

A metodologia avalia três frentes: Conteúdo, Granularidade e Formato. Cada frente é constituída por um conjunto de aspectos avaliados separadamente, aos quais são atribuídos diferentes pesos para a construção da nota final. O índice é representado em uma escala de 0 a 100, em que 0 é atribuído ao ente menos transparente, e 100 ao mais transparente.

 

No Conteúdo, é avaliada se os dados divulgados contêm informações relativas à idade ou faixa etária, sexo, status de atendimento (UTI; isolamento domiciliar; curado etc.), doenças preexistentes, ocupação de leitos, outras doenças respiratórias, testes disponíveis e testes aplicados.

 

Já no item Granularidade, são avaliadas a divulgação de dados relativos a cada caso, chamada de microdado e a localização. Em Formato, a ONG avalia de que maneira os dados foram disponibilizados.

 

“Antes de revelar falhas ou méritos, a principal contribuição do Índice de Transparência da Covid-19 é apontar caminhos viáveis para que as secretarias estaduais e o governo federal aprimorem a divulgação dos dados, por meio da publicação padronizada de um conjunto mínimo de informações, definidos neste documento. No contexto atual, esses dados podem ser determinantes não apenas para o exercício do controle social, mas para aperfeiçoar políticas que vão salvar vidas”, explica a OKBR.


Fonte: Gazeta Digital

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