Presidente que receitou vodka contra coronavírus comunica estar infectado

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O presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, confirmou nesta quarta-feira (29) que teve resultado positivo em teste para coronavírus, afirmando ainda que não teve nenhum sintoma e que está bem. Ele ficou conhecido por ser um dos líderes mundiais a negar a gravidade da pandemia de covid-19 e bravatear a respeito da doença.

 

Apesar da preocupação global com a doença afetando milhões de pessoas e as medidas de precaução para evitar que líderes políticos fiquem doentes, Lukashenko, 65, nunca se mostrou preocupado com a pandemia, não decretou medidas de restrição no país e receitou visitas a saunas e copos de vodka como remédios para a covid-19.


 

O presidente disse que é assintomático e que “sobreviveu ao coronavírus sozinho”. Pacientes assintomáticos podem registrar evolução da doença e passar a sentir sintomas, além de poderem transmitir a covid para outras pessoas.

 

Lukashenko, que está há 25 anos no poder e busca mais uma reeleição em agosto, não decretou quarentena, não fechou as fronteiras, permitiu que eventos com aglomerações continuassem e manteve a agenda cheia.

 

Ele não disse como contraiu o vírus e nem se recorreu a saunas e vodka para ajudar no tratamento da doença.

 

Coronavírus em Belarus
O país europeu não tomou nenhuma medida contra a doença, indo na contramão do continente e da União Europeia, que fecharam as fronteiras e decretaram quarentenas para impedir a transmissão da doença.

 

Com 9,5 milhões de habitantes, o país teve mais de 67 mil casos de coronavírus e 543 mortes. Apesar dos números, o presidente disse que ninguém no país morre de covid-19, mas sim de doenças já pré-existentes, como diabetes ou doenças cardíacas.

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