Em nova briga, Emanuel diz que não sabe se irá na reunião do BRT

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O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) voltou a bater na tecla de que Cuiabá não foi ouvida a respeito da troca do Veículo Leve Sob Trilhos (VLT) para o BRT (Bus Rapid Transit). A polêmica voltou à tona após o governo do Estado convocar uma reunião para esta sexta-feira (22) para apresentar o plano de integração do VLT com o transporte público de Cuiabá e Várzea Grande. Emanuel reclamou que não foi chamado para decidir sobre o modal e agora é ele quem não sabe se irá participar da reunião sobre o BRT. 

 

“Não chamaram Cuiabá para a discussão, não mostraram estudo técnico para Cuiabá e agora querem discutir com Cuiabá. Eu não decidi ainda se vamos participar, já entrei com duas ações, já entrei com representação e vou lutar para que possamos discutir juntos, Cuiabá, Várzea Grande, Estado, bancada federal, o melhor modelo ouvindo a população”, argumentou.

 

Em outras oportunidades, Mendes afirmou que, caso Emanuel não ceda ao BRT, o dinheiro investido iria para os 141 municípios de Mato Grosso. O emedebista rebateu a alfinetada, explicando que o recurso não pode ser desviado para o interior.

 

“Governador disse que se eu não optasse pelo BRT, ele pegaria R$ 400 e poucos milhões de dívidas e dividiria entre os 141 municípios. Não pode, esse é um dinheiro carimbado, um dinheiro chamado pró-transporte, feito para as obras da copa, que tem contrato, tem cláusula que amarram, tem exclusividade para a mobilidade urbana, VLT, região metropolitana Cuiabá e Várzea Grande. Se não vingar, esse dinheiro deverá ser devolvido para o governo federal”, criticou.


Desde que o governador anunciou a decisão de não finalizar as obras do VLT e investir no BRT, ainda em dezembro de 2020, o prefeito afirmou que Cuiabá e Várzea Grande deveriam ser ouvidas, antes da publicação da medida.

 


“Vocês já sabem a minha opinião, desde que eu era deputado estadual, em relação ao que é melhor para a população cuiabana, o que simboliza futuro, modernidade, energia limpa, sustentalibidade, dignidade, conforto e comodidade para o transporte coletivo. Eu sou a favor do VLT, mas, nesse momento minha briga politica e jurídica, que é a guerra travada por Cuiabá, são para que Cuiabá seja ouvida”, defendeu Pinheiro.

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