Agentes da PF protestam a favor de vacinação preferencial

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Khayo Ribeiro

Agentes da Polícia Federal de Mato Grosso protestam na tarde desta segunda-feira (22) a favor da priorização da categoria quanto à vacinação contra a covid-19. Os profissionais da segurança pública questionam o fato de reeducandos terem sido colocados à frente dos agentes na lista preferencial do Ministério da Saúde.

 

O movimento de mobilização dos agentes das forças públicas foi convocado a nível nacional. Em Cuiabá, a ação foi agendada para ser realizada entre às 15h e às 16h em frente à unidade da Polícia Federal.


Ao portal , o diretor de comunicação do Sindicato dos Policiais Federais de Mato Grosso, o escrivão Paulo Gomes, disse que é “inadmissível” que presos estejam listados como preferenciais antes dos agentes da segurança pública.

 

O escrivão citou que há “inversão de valores” na priorização dos reeducandos, uma vez que a população carcerária está isolada enquanto os policiais continuam atuando de forma ininterrupta durante a pandemia, fazendo assim parte da linha de frente.

 

“Inversão de valores. Você vê os reeducandos, eles estão isolados. E nós, agentes da segurança, estamos na linha de frente. Acaba que o policial se transforma em um vetor de propagação da doença. Qualquer ocorrência é a polícia que vai a campo. Ninguém quer furar a fila de ninguém, mas queremos um cronograma para nos prepararmos”, defendeu.

 

Outra pauta levantada pelos agentes diz respeito ao fato de a Emenda Constitucional que estabelece o novo auxílio emergencial ser financiada exclusivamente com dinheiro do Executivo.

 

De acordo com o representante sindical, a classe defende que os outros poderes também deveriam contribuir com o auxílio. O escrivão ainda aponta que, para ajudar no subsídio do socorro financeiro, as grandes fortunas deveriam ser taxadas e ter o imposto revertido em auxílio.

 

“A PEC, que dá ajuda para os mais carentes. Só o Executivo pagar a conta não dá. Por que não taxam as grandes fortunas? Por que não atingir o Legislativo e o Judiciário? Por que só o Executivo paga a conta? Isso nós estamos questionando”, destacou.

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