Economia de energia é a maior dos últimos anos em MT

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Os resultados de Mato Grosso na 40ª edição do Horário de Verão foram superiores aos dos últimos dois anos. A redução da demanda de energia no horário de ponta alcançou 5,36% em 2010/2011, índice 18% maior que o registrado na edição passada (4,55%). A queda no consumo de energia também aumentou e até superou as expectativas da Cemat. 
 
Nos municípios do Estado abastecidos pelo Sistema Interligado Nacional (SIN), a redução no consumo de energia no período chegou a 1,06%, gerando uma economia de 24.962,77 MWh. Esse montante de energia é suficiente para abastecer por um ano e dois meses uma cidade do porte de Chapada dos Guimarães (localizada a 61 km de Cuiabá). 
 
Já nas localidades atendidas por Sistema Isolado, a economia chegou a 78,55 MWh, energia suficiente para abastecer por 17 dias o município de Rondolândia (a 1.600 km da capital). Neste caso, há um grande ganho ambiental, já que 23.564 litros de óleo diesel deixaram de ser queimados. 
 
A economia no Sistema Interligado aumentou em relação aos últimos anos. Isso ocorreu porque, nos meses de agosto e setembro de 2010 (período que antecede o horário de verão), foram registradas temperaturas mais altas e menos chuvas em relação ao mesmo período do ano anterior. A combinação desses fatores climáticos nos meses que antecedem o horário de verão reflete em uma economia maior, já que a entrada do horário especial coincide com o período chuvoso em Mato Grosso – em que a redução no consumo de energia já é esperada.
 
No Sistema Isolado, a economia também aumentou em relação à edição passada do horário de verão e superou as previsões da Cemat, que era de uma economia de 53,95 MWh de energia e de 16.183 litros de óleo diesel. 
 
Benefícios – O principal objetivo do horário de verão é reduzir a demanda máxima do SIN no horário de ponta nacional. De acordo com o gerente de Operações do Sistema da Cemat, Teomar Magri, isso é possível porque o adiantamento do horário brasileiro em uma hora permite que a carga referente à iluminação seja acionada mais tarde do que no horário normal. "Com isso, a entrada da iluminação deixa de coincidir com o consumo existente ao longo do dia no comércio e na indústria, cujo montante se reduz após as 18 horas", explica. 
 
A demanda máxima é medida no momento de maior consumo do sistema. É ela que define quanta energia deve estar disponível para suprir toda a necessidade. Isso acontece porque, mesmo que o consumo seja bem mais baixo em outros momentos do dia, é preciso garantir energia disponível para atender aos momentos de consumo máximo. 
 
Além disso, o horário de verão traz como benefícios a redução do consumo de energia, redução da geração térmica, garantia de maior confiabilidade e segurança ao sistema elétrico e evita a necessidade de adiantar investimentos em geração e transmissão.
 
Datas fixas – O Decreto nº 6.558, de 8 de setembro de 2008, instituiu datas fixas para início e encerramento do horário brasileiro de verão. O documento estabelece que o horário começará sempre no terceiro domingo de outubro e terminará no terceiro domingo de fevereiro do ano seguinte. Apenas quando o término coincidir com o domingo de Carnaval, o horário de verão será prorrogado até o fim de semana seguinte. 
 
As mudanças no relógio ocorrem sempre de sábado para domingo, à meia-noite. Os estados incluídos no horário de verão são Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.

Com assessoria

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